- Ter amplo espaço externo, com
variedade de recursos para recreação
ser limpa e organizada;
- Ter salas adequadas para
idades diferentes, que devem ser limpas, arejadas, amplas e decoradas para
melhor estimulação;
- Ter recursos pedagógicos
variados e organizados: brinquedos, jogos, ambientes de estimulação, atividades
extra-curriculares;
- Ter professores experientes
formados em magistério e/ou pedagogia;
-Ter cozinha e refeitório
limpos e amplos;
-Ter funcionários para limpeza:
cozinha e secretaria;
-Apresentar planos pedagógicos
organizados e coerentes com as idades das crianças;
- Ter atendimento e boa
comunicação com os pais;
Muitas pré-escolas se
preocupam somente com a alfabetização da criança, mas é muito importante que a
pré-escola se preocupe primeiramente com o desenvolvimento do período
preparatório, com a estimulação de todos os pré-requisitos que já descrevemos.
A escola não deve pular as etapas do desenvolvimento, isso é extremamente
prejudicial e trará consequências futuras para a criança, nas áreas pedagógica,
emocional ou social. Para ser alfabetizada, uma criança precisa estar madura em
todos os sentidos, pois o processo de alfabetização apresenta novas etapas, e a
criança deve estar preparada para vencê-las. É importante ressaltar que
pré-escola não é um “depósito de crianças”, onde as crianças ficam para que os
pais possam trabalhar. A pré-escola tem um papel importantíssimo no preparo da
criança para a alfabetização e deve cumprir este papel com competência.
É o
início da formação da criança, é onde ela vai ter o primeiro contato com o
processo de aprendizagem, que será a base para todos os anos de escola que ela
terá no futuro. Esse contato deverá ser agradável e prazeroso, para que não
gere traumas futuros. No período preparatório, a família e a escola devem caminhar
juntas, auxiliando uma à outra mutuamente. A família deve estimular a criança,
ajudá-la com as tarefas, participar das reuniões, estar em contato com os
professores, interessar-se pela vida escolar da criança.
Para finalizar, a escolha de
uma pré-escola, não é tarefa fácil, por isso os pais devem pesquisar muito,
conhecer o maior número possível de pré-escolas, levando em consideração não só
as suas expectativas em relação à escola, mas principalmente as da criança,
procurando por uma boa escola, que seja adequada às necessidades dos seus
filhos, que ofereça bom ambiente e bons serviços. É importante lembrar que a
pré-escola é o começo da longa caminhada escolar de seus filhos, por isso, deve
ser um bom começo, que proporcione alegria e satisfação para a criança,
afinal... “a primeira professora a gente nunca esquece.”
As imagens para ilustrar o texto, foram retiradas do Google Sala de Aula, onde as crianças elaboraram a escrita do nome. Atividade do dia 17/08/2020. Crianças que em 2021 frequentarão a Pré-escola.
Alfabetização a princípio
significa o domínio da leitura e da escrita, mas esse domínio é na verdade a
conclusão de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é
preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento,
tornando-se então preparada para a aquisição da leitura e da escrita. Essas
etapas compõem a chamada "fase pré-escolar" ou "período
preparatório".
O processo de alfabetização, é bastante complexo para a
criança, por isso a importância de se respeitar o período preparatório, que
dará a criança o suporte necessário para que ela prossiga sem apresentar
grandes problemas. Uma criança sem o preparo necessário, pode apresentar
durante a alfabetização, dificuldades relacionadas à coordenação motora fina e
à orientação espacial, não sabendo por exemplo, segurar o lápis com firmeza,
unir as letras enquanto escreve, ou como posicionar a escrita no papel. Pode
ainda ter problemas para identificar os fonemas e associá-los aos grafemas.
Também é possível encontrar crianças que só sabem copiar textos, e durante um
ditado, não conseguem escrever. Podemos falar também sobre as dificuldades de
interpretação de texto, de compreensão, de raciocínio lógico e ainda nas
dificuldades emocionais. Complexos de inferioridade, insegurança, medo de
situações novas, medo de ser repreendida, medo de errar, de não corresponder às
expectativas dos pais, apatia, indiferença ou indisciplina e revolta, problemas
de socialização, baixa auto-estima, e outros.
O período propício para a
alfabetização é entre os 6 ou 7 anos. Segundo Freud, é a chamada "fase
latente", quando a criança já não tem mais interesses relacionados à descoberta
do próprio corpo e do sexo oposto, bem como suas relações, e pode ter toda a
sua atenção voltada para a aprendizagem por que esses interesses só voltam a se
manifestar na puberdade. O processo de alfabetização pode chegar à 2 anos
dependendo da maturidade, do preparo, do ritmo da criança e do quanto foi
estimulada. Este é o período adequado para que a criança tenha completo domínio
da leitura e da escrita, havendo a necessidade daí por diante do
aperfeiçoamento da ortografia, da gramática e a estimulação constante da
compreensão, interpretação e produção de textos. Além de tudo isso, uma boa
alimentação, boa saúde, tempo de sono respeitado com horários regulares e um
ambiente de tranquilidade, segurança e amor entre a família, intergração entre
a família e a escola, facilitam muito a superação do período de alfabetização
com bastante êxito.
Falando agora do período
preparatório, precisamos levar em consideração que para ser alfabetizada, uma
criança precisa antes de tudo ter uma auto-estima elevada, precisa estar bem
emocionalmente, ter segurança e auto-confiança, para poder enfrentar as
dificuldades que o processo de alfabetização irão lhe impor. Além disso, a
criança precisa apresentar características de socialização. Seja qual for o seu
temperamento, ela deve saber se portar em grupo, respeitar as pessoas, saber
quais são seus limites, ter disciplina, estabelecer boa comunicação, ir aos
poucos adquirindo independência e responsabilidade, saber ganhar e saber
perder, ter boas maneiras, etc. Depois disso, a criança deve apresentar um bom
desenvolvimento motor e dominância lateral definida. Isso significa que ela
deve brincar muito, exercitar-se através de jogos e brincadeiras que estimulem
as percepções sensoriais (gustativa, olfativa, visual, tátil e auditiva). Deve
dominar seus movimentos corporais com habilidade e segurança, deve conhecer seu
corpo, seus limites, ter postura, equilíbrio, reflexos e raciocínio lógico bem
desenvolvidos. Por isso a importância das, brincadeiras de rua, de jogar bola,
andar de bicicleta. rolar na grama, brincar com areia, nadar, correr, pular,
etc. Isso é o que chamamos de coordenação motora global. O próximo passo, é o
desenvolvimento da coordenação motora fina. A criança se desenvolve nesse
sentido quando desenha ou pinta com todos os tipos de lápis, pincéis, quando
usa tesouras ou quando pinta com os próprios dedos. Quando rasga, amassa ou
pica papéis, quando brinca com jogos de encaixar e montar, enfim, são
atividades que limitam-se mais ao uso das mãos, associadas ao raciocínio, à
percepção sensorial e à concentração.
Também são pré-requisitos importantes o
desenvolvimento da capacidade de concentração, o desenvolvimento da memória e
do raciocínio lógico e abstrato. Estes podem ser aprimorados com brinquedos e
programas educativos, músicas, histórias, filmes infantis, livros, conversas
informais, e tantas outros recursos. Toda e qualquer atividade estimula o
cérebro, e quanto mais estimulado, melhor é o desempenho da criança em todo o
processo de aprendizagem. Além de tudo isso a criança precisa sem dúvida
apresentar bom desenvolvimento físico e boa saúde. Por causa de todo esse
aprendizado é importante que as crianças frequentem a pré-escola. Os pais devem
estar atentos quanto a escolha de uma, por que muitas não tem a aprovação da secretaria
de educação do município. São as conhecidas escolas de "fundo de
quintal", onde não existem os recursos necessários para todo o
desenvolvimento do período preparatório.
As imagens para ilustrar o texto, foram retiradas do Google Sala de Aula, onde as crianças elaboraram a escrita do nome. Atividade do dia 17/08/2020. Crianças que em 2021 frequentarão a Pré-escola.
Mesmo dentro das escolas e envolvendo profissionais
capacitados, é comum ter dificuldade para definir o que realmente é bullying.
Mas alguns conceitos simples podem ajudá-lo. Vamos lá! Para haver bullying, é
preciso que haja pelo menos duas pessoas envolvidas: o bully e a vítima. Os
bullies normalmente gostam de se sentir mais fortes e superiores, demonstram
poder sobre os outros e usam esse poder para machucar, física ou verbalmente,
sem nenhum motivo.
O que é cyberbullying?
As próprias crianças geralmente não percebem o que é
cyberbullying. O cyberbullying inclui enviar mensagens ou imagens más, vulgares
ou ameaçadoras; postar informação particular sobre outra pessoa; fingir ser uma
outra pessoa a fim de fazer com que o outro se sinta mal; e intencionalmente
excluir alguém de um grupo on-line.
Estes atos são tão prejudiciais quanto a violência física e não podem
ser tolerados.
Qual é meu papel como pai para combater o bullying?
Seja um bom exemplo de educação e liderança. Seus filhos
precisam ouvir explicitamente de você que não é normal, “tudo bem”, ou
tolerável que eles pratiquem bullying, sofram bullying ou fiquem assistindo
outras crianças sofrerem bullying. Embora nunca seja responsabilidade de uma
criança se colocar em perigo, geralmente elas podem amenizar uma situação de
bullying gritando: "Para!".
Gaste alguns minutos todos os dias perguntando sobre como
seus filhos passam seus dias na escola e na vizinhança, o que eles fazem entre
as aulas e no recreio, com quem lancham, com quem brincam. Lembre-se de ensinar
seu filho sobre o que fazer caso sofra bullying: procure um adulto, diga para o
agressor parar, afaste-se, ignore o bully e procure outra pessoa para brincar.
É importante também identificar sinais de mudança de comportamento. A maioria
das crianças não fala para ninguém (especialmente adultos) que sofreram
bullying.
Como me envolver mais com a escola do meu filho para evitar
o bullying?
Ajude a escola do seu filho a lidar efetivamente com o bullying. Se seu filho sofreu ou não bullying, você
precisa saber o que a escola dele faz para combater o bullying. A pesquisa
mostra que as políticas de “tolerância zero” não são efetivas. O que funciona
melhor é programas educacionais contínuos que ajudem a criar um clima emocional
sadio na escola.
O que fazer quando meu filho sofre bullying?
É importante que você não aja precipitadamente. Reúna o
máximo de informações possíveis – quando, onde, quem – , alerte a escola e
marque uma reunião. Avalie se a presença do seu filho vai ajudar. Pergunte qual
a política de bullying da escola e mantenha a calma durante a reunião, escute o
que eles têm a dizer. Peça providências e aconselhe seu filho a não ficar
sozinho em lugares vulneráveis. Marque um novo encontro para daí a uma semana.
Converse muito com seu filho e mostre que não há nada de errado com ele. Tente
construir autoconfiança no seu filho e ajudar na autoestima. Mantenha a
comunicação com a escola, mesmo se o bullying parar – eles precisam saber se o
que fizeram realmente funcionou.
Devo abordar uma criança que pratique bullying?
Nunca aborde diretamente a criança, a não ser que você
presencie o bullying e precise intervir. Essa situação pode acontecer no
parquinho, ou no playground e aí, sim, você pode falar que aquilo não é legal.
Quando for na escola, sempre procure o professor, coordenação ou orientação
educacional.
O que posso fazer em casa para ajudar meu filho que sofre
bullying?
Assegure-se de que ele tenha em casa todo o amor e apoio de que
precisa e esteja a seu lado, transmitindo ainda mais segurança do que faria
normalmente. Ouça tudo o que ele tem a dizer, com calma, muita calma! Incentive
seu filho a fazer amizades e convide seus amigos para irem à sua casa ou fazer
programas juntos.
Devo falar com os pais de outra criança que pratique
bullying?
A não ser em casos muito particulares, você não deve falar
com os pais da criança que está fazendo bullying com seu filho. Deixe que a
escola intervenha, notificando esses pais e exigindo sua presença na escola.
Você não sabe que tipo de pais vai encontrar e, é bom lembrar, “a maçã nunca
cai muito longe do pé”.
Caso você seja amigo dos pais da criança, aí sim você poderá
conversar com eles, dizendo o que vem observando. Procure não falar a palavra
bullying, só mostre sua preocupação com o que vem acontecendo. Esteja preparado
para a reação dos pais, eles podem negar e ficar agressivos, pois muitos não
aceitam comportamento negativo dos filhos.
E se o meu filho implorar para não comentar com ninguém
sobre o problema?
Muitas crianças têm medo de que se outras crianças souberem
que elas falaram com o professor ou com os pais, o problema se agravará. Quando
o seu filho não corre risco de agressão física, está sofrendo apenas bullying
verbal e você sente que a autoestima dele não está sendo comprometida, talvez
seja interessante fazer o que ele pede. Muitas crianças passam por situações de
bullying pontual ou temporário. Mas estabeleça um plano para ajudá-lo a lidar
com a situação e elevar a autoestima. Compre livros e pesquise sobre bullying,
converse com ele e mantenha um canal aberto de comunicação para saber e
acompanhar o que acontece.
Quando você percebe um problema maior, esteja preparado para
intervir. É uma boa ideia falar com o professor ou professora de seu filho
(ainda que seja confidencialmente). Essa providência normalmente é suficiente
para ajudar seu filho, mesmo sem intervenção direta. Mas esteja atento: se
ocorrer bullying físico, ainda que moderado, ou você perceber que seu filho tem
apresentado oscilações de humor ou de comportamento, tome uma atitude
imediatamente!
Fonte: Livro Cuidado! Proteja seus filhos dos Bullies, de
Deborah Carpenter e Christopher Ferguson, Ed. Butterfly, São Paulo, 2011
Que sinais indicam que meu filho está praticando bullying na
escola?
É difícil quando você percebe que seu filho pode praticar
bullying com colegas. Mas você pode ajudá-lo! Fique atento! Alguns desses
sinais podem ser a necessidade de estar o tempo todo no controle das situações
e frustrar-se facilmente, culpar outras pessoas pelos seus atos ou precisar
vencer sempre, sendo o melhor em tudo. Também é possível que quem pratica
bullying tenha pouca habilidade social ou interpessoal ou tenha amigos que são
má influência e não demonstre remorso por atitudes ou comportamentos negativos.
É hora também de refletir sobre o ambiente em casa. A
criança vem presenciando agressões e comportamentos negativos entre os pais?
Vocês estimulam a agressividade como forma de obter aquilo que quer? Pense que
as atitudes falam muito mais do que as palavras.
Esta atividade proporcionou uma conversar afetiva entre pais e filhos, fazendo os pais relembrarem as brincadeiras passadas, dividindo estas lembranças tão boas da infância. Se tornou um momento de carinho e aproximou ainda mais o familiar de seu filho.
Fatos
importantes que marcaram nossas vidas jamais devem ser esquecidos, mas sim, guardados
em uma caixinha especial que se chama memória.
Os pais tiveram que garimpar na memória, lembranças maravilhosas que podiam se perder com o tempo. Quando resgatadas, se tornaram em belas histórias para os filhos.
A ideia inicial era apenas de puxar pela memória e resgatar um pouco de uma parte tão importante de suas vidas. E o resultado não poderia ter sido melhor. Histórias maravilhosas foram relatadas.
É um material tão precioso que eu gostaria de dividir com todos.
Como foi conduzida a atividade:
Atividade do dia 07.08.2020 no Google Sala de Aula: Maternal II
Conversa entre a família e criança. Recordar do tempo de infância, quando também brincavam de faz de conta. Transformar a sua experiência vivida, numa história contada para a criança. Falar como foi a sua história no passado e como foi poder dividir essa experiência com a criança.
Seguem mais algumas histórias:
Famíla da Ayla
A história é da mamãe quando tinha ali 10 anos. A mamãe aproveitava que
ficava sozinha com o irmão mais novo, o tio Dudu, em casa pois a vovó e o vovô
precisavam trabalhar, era o momento que mais brincavam, estavam livres para
pegar as tampas de alumínio de panelas da vovó para brincar de volante de
carro, andavam de "carro" ao redor da casa. Mamãe contou que as
tampas viviam tortas. Foi divertido dividir esta história com a Ayla, pois ela
pode imaginar como a mamãe brincava com o tio Dudu, e hoje já são grandes. A
Ayla disse que não pode pegar as tampas porque quebram. Rss
Ayla brinca de faz de conta, é o papai e a mamãe em
assistir cinema. Que neste caso é a Minie que canta, dança e ainda apresenta os
seus amiguinhos. Ela fica atrás dos bichinhos, fazendo as falas deles.
Família da Danielly
Aqui e mãe da Danielly, minha história foi que eu adorava brincar
de boneca. Todas as bonecas que ganhavam eram minhas filhas e um dia ganhei uma
boneca que parecia um bebê de verdade, eu fazia tudo com ela. Mas um dia, ela
sujou e minha mãe lavou e estendeu no varal para secar e a boneca sumiu. Quando minha mãe contou, chorei muito e fiquei doente, até que uma
semana depois acharam a boneca na casinha do cachorro. Ela aquecia ele, então deixei
lá pra fazer companhia pra ele. Logo depois ganhei outra e fiquei muito
feliz. Agora eu tenho minha boneca de verdade a Danielly. Obs.: Foi muito bom
contar a história para Dani , foi divertidos rimos muito, e ela fica muito feliz
quando falamos que é nosso bebê, risos risos.
Danielly gosta de pegar o controle da TV e fazer de conta que é seu celular e que está falando com sua amiga Yasmin.. E muito engraçado. Para fazer a brincadeira, montamos na mesa da cozinha como cabaninha.
Família do Isaac
Eu e meu marido contamos algumas histórias pra ele. História da nossa infância e o que usávamos pra brincar. Porém o Isaac quis brincar de escolinha igual a mamãe quando era criança. Só que dessa vez ele seria professor do papai kk
Família da Laura
Pedimos para a vovó, como ela brincava, e ela então mostrou uma boneca, que era feita com sabugo de milho, e também fazia casinhas de barro. A mamãe de Laura, brincava com potes que a vó não usava mais. Usávamos pedaços de tijolos para rabiscar no asfalto da nossa rua, e muitas outras brincadeiras.
Laura usa a parte de baixo da cortina para por em cima da cama e fazer um castelo e carrega tudo o que vê para dentro do castelo ...Às vezes o castelo vira uma vendinha e assim vai...
É muito bom dividir as histórias vividas com os filhos. Assim oportunizamos aos filhos, conhecer um pouco da história de vida dos pais.
Família
é o porto seguro que, de forma consciente e inconsciente, transmite valores e
crenças e ao longo do tempo, são absorvidos de acordo com os exemplos, atitudes e
comportamentos dos adultos ao seu redor.
Conversar com os filhos e relembrar as brincadeiras passadas, dividindo as lembranças boas, se torna uma relação de carinho e aproxima ainda mais o familiar de seu filho.
Essa atividade oportunizou momentos preciosos, pois os pais tiveram que garimpar na memória, lembranças maravilhosas que podiam se perder com o tempo. Quando resgatadas, se tornaram em belas histórias para os filhos.
É um material tão precioso que eu gostaria de dividir com todos. O modo escrito e as colocações estão na forma original, sem alteração, ou seja, como o familiar escreveu.
Como foi conduzida a atividade:
Atividade do dia 07.08.2020 no Google Sala de Aula: Maternal II
Conversa entre a família e criança. Recordar do tempo de infância, quando também brincavam de faz de conta. Transformar a sua experiência vivida, numa história contada para a criança. Falar como foi a sua história no passado e como foi poder dividir essa
experiência com a criança.
A atividade foi acoplada com a do dia 10.08.2020, que solicitava uma foto da criança em momento de brincadeiras de faz de conta.
Seguem algumas histórias:
Família da Heloise
Quando a mãe era pequena, a mamãe não tinha boneca, e ela brincava com
as abóboras, boneca de milho,fingindo ser bebês,dava banho comidinha e trocava
a fralda,dava mamadeira também.
Heloise usa pecinhas pequenas para brincar de bolo e bonecas para brincar de medico, de mamãe e de youtube.
Família da Ana Julia
A história contada para a Ana Julia foi o seguinte, um
dia quando a mamãe era criança, foi passear com sua família, mas queria que o
cachorrinho de estimação fosse junto e o vovô não deixou levá-lo, então ela e o
dindo tiveram uma ideia, sem o vovô saber,colocaram o cachorrinho no porta
malas do carro e o cachorrinho nem fez barulho algum, quando o vovô foi abrir o
porta malas do carro e levou um baita de um susto, como aquele cachorro veio
parar ali? Então ele teve que aceitar e nós ficamos super felizes que
conseguimos levar o cachorrinho para brincar ...Ao contar a história para Ana
Julia ficou surpresa e achou divertido a ideia de levar o cachorrinho junto.
Ana Julia adora brincar com as almofadas e sempre fala que vai
construir uma casa para esconder alguma coisa.
Família do Theo
Escolhemos o quarto do Théo para contar a história. A mamãe contou que
quando era criança, brincava de escolinha com os irmãos e um dia riscou a
parede da casa com carvão e quando a vovó chegou do trabalho, ficou muito brava
pois no dia anterior a mamãe tinha riscado a porta. Então a vovó deixou a mamãe
de castigo e não deixou mais ela brincar de escolinha por um tempão. Realmente
foi um momento muito divertido! Nunca havia contado essa história pra ele.
O Théo gosta muito de brincar com o cesto de roupa.
Ele gosta de correr atrás da mamãe e do papai dizendo que é um monstro, depois ele tira o cesto e fala que não é pra ficarmos com medo pois ele não vai deixar o monstro nos pegar, pois ele é um super herói. É a brincadeira de faz de conta favorita dele.
Família do Bento
Eu quando era criança, pegava os pregadores de roupa da minha mãe e
ficava prendendo no cabelos das minhas bonecas fingindo que ela era minha
cliente e dividia o cabelo com os pregadores de roupas😂 assim como o Bento pega os
pregadores para prender no cabelo dele kkk.
Ele pega a tampa das panelas e uma colher de arroz e finge que é o escudo e a espada.
Família da Sofia
Quem contou a história foi a vovó, pois papai e mamãe não
lembraram de nada rsrs. A história foi que um domingo ela e sua irmã tinham que
avisar um tio para no outro dia vir ajudar a cortar arroz, e quando chegaram lá
e chamaram por eles, não tinha ninguém, porém tinha assombração, cada vez que
chamavam alguém batia as janelas. E assim elas chamaram por 3 x, até que
resolveram ir embora, e no caminho encontraram o tio, deram o recado, mas não
tiveram coragem de contar da assombração.
Então são tantas coisas, mas uma das coisas é a colher de pau da cozinha, que ela brinca que a varinha mágica dela. Tanto que eu tive que comprar outra para uso na cozinha. Mas é tão bom ver elas fazerem uso da imaginação, para criar as coisas.
Para o texto não ficar muito longo, na próxima semana terão mais histórias.
É muito bom dividir as histórias vividas com os filhos. Assim
oportunizamos conhecer um pouco da história de vida dos pais.
A criança começa a chorar e em poucos minutos já está gritando, esperneando e se jogando no chão. Quem nunca passou ou presenciou uma cena dessas não sabe o que é sentir um misto de emoções difícil de explicar e de lidar. As birras dos pequenos conseguem deixar qualquer adulto sem ação, principalmente, quando acontecem em público. Seja porque a criança quer um brinquedo ou porque não quer terminar determinada refeição, na maioria das vezes o que desencadeia as famosas crises de choro é uma palavra bem pequenininha, de apenas três letras: NÃO. As crianças, principalmente quando mais novas, não gostam e não sabem lidar quando são contrariadas. Aí já viu, né? Lágrimas e gritos para os pequenos e muita paciência para os pais!
Até quando fazer birra é normal?
Nós conversamos com Sarah Helena que é psicóloga. Ela nos ajudou a entender um pouco sobre as causas e as formas de lidar com as tão temidas birras. Sarah explica que não existe uma idade exata para a criança começar a fazer birra. “A birra é um sintoma de que a criança não está conseguindo lidar com uma frustração e de que ainda não tem habilidades para se comunicar de outra forma. O adulto não pode simplesmente reagir à birra. É necessário agir conscientemente, de modo a não reforçar este comportamento na criança. Isso significa pensar antes de agir, ter muita paciência e a noção de que a birra é também uma oportunidade de aprendizado para os pequenos.”, afirma a psicóloga.
Ainda que não haja nenhuma regra e que cada criança seja única com suas individualidades, é preciso que os pais estejam atentos e sensíveis aos comportamentos dos pequenos, para saber quando isso pode ser o indicativo de que algo não vai bem na vida da criança. “A birra pode surgir ou ser mais intensa em momentos de grande estresse, como separação dos pais ou a chegada de um irmãozinho, por exemplo. Ajuda profissional pode ser muito valiosa nestes casos”, ressalta Sarah Helena. A psicóloga também afirma que “o comportamento dos filhos está diretamente ligado ao dos pais e ao ambiente familiar. A birra é extremamente desgastante e os pais precisam se cuidar para cuidar dos filhos”.
O que você precisa saber para lidar com as birras?
Para ajudar mães e pais a lidar com as birras dos filhos, a psicóloga Sarah Helena pontua que é importante:
1. Não se importar com o que os outros pensam
É importante que os pais possam fazer o que tem de ser feito no momento da birra (ou até antes dela) e não cedam só para “não passar vergonha”. Tenha em mente que a educação dos filhos é mais importante do que alguns olhares de julgamento momentâneos.
2. Resolver o conflito sem violência
Bater e xingar nunca são uma boa opção. Existem outros caminhos efetivos que geram resultados mais prolongados e duradouros e, o mais importante, que melhoram ainda mais os vínculos entre vocês. Às vezes até um abraço prolongado resolve, serve para acalmar os dois lados.
3. Saber que a birra é um pedido por limites
A criança precisa aprender que há momentos em que vai ganhar ou poder fazer algo que deseja e momentos em que não poderá e não ganhará o que quer. Isso é saber esperar pela recompensa. Esse aprendizado é algo valioso para o resto da vida! Especialmente para a vida adulta.
4. Ser resiliente
Se frustrar é algo que acontece com todos nós ao longo da vida, mas sair mais forte das dificuldades e ser resiliente é um comportamento aprendido. O momento da birra pode ser uma oportunidade para esse aprendizado.
5. Ter em mente que as birras são vividas de formas diferentes em
cada família
Quando o que você fizer parecer não dar resultados, experimente ouvir outras mães e pais e trocar experiências. Com certeza, você vai ouvir opiniões e conselhos diversos. Filtre o que achar bom e experimente. Muitas vezes olhar de forma diferente para o mesmo problema pode ajudar.
6. Ter consciência do que proibe, do que permite ou solicita
As regras e limites devem ser claras e acessíveis à criança e ela precisa sentir que está ao seu alcance cumprí-las.
7. No momento da birra
Tente não demonstrar o quanto você está afetado pelo comportamento dele(a), respire fundo e, se estiver em algum lugar público, procure um local mais calmo onde a criança possa extravasar sua birra – sem que você ceda ao que ela quer. Mantenha-se firme no que acredita ser o melhor para a criança naquele momento. Crianças sentem-se seguras quando os pais se mantêm coerentes e fazem aquilo que dizem.
8. Após o momento crítico da birra
Assim que estiver mais calma, tente conversar com a criança, explicando o porquê do “não” que recebeu. Demonstre que você se importa com ela com atos de carinho. Ouça seu pequeno e fale sobre o que foi possível aprender com aquela situação.
Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizou uma série de experimentos para descobrir o que acontece no cérebro quando a curiosidade é despertada. Ao final, a pesquisa revelou dois importantes achados: a curiosidade prepara o cérebro para a aprendizagem e torna a aprendizagem subsequente mais gratificante. Ou seja, a curiosidade está intimamente ligada com o processo de aprendizagem das crianças, pois, além de preparar o cérebro, também pode tornar o aprendizado uma experiência mais prazerosa e efetiva.
Como aguçar a curiosidade das crianças?
Sabendo disso, não nos restam dúvidas da importância de aguçar ainda mais a curiosidade de nossos pequenos, não é? Como isso não precisa acontecer apenas na escola – pelo contrário, pode acontecer no dia a dia das crianças – reunimos aqui 4 maneiras de despertar a curiosidade do seu pequeno. Confira:
1. Brincadeiras ao ar livre
Enquanto brinca livremente a criança cria, organiza seu mundo, aprende coisas novas e memoriza o que já aprendeu, elabora e ressignifica experiências já vividas. Através do faz de conta, a criança pode se ver desempenhando vários papéis, brinca de ser… enquanto constrói quem ela é. Além disso, brincar pode ajudar a desenvolver habilidades psicomotoras e cognitivas, e ajudar na socialização das crianças.
2. Contato com a arte
A arte é fundamental para que nos coloquemos no mundo enquanto
sujeitos, expressando nossas subjetividades, habilidades e individualidades. Pensando nisso, não nos resta dúvidas quanto a importância da arte na infância. Afinal, é durante os primeiros anos de vida que os os pequenos descobrem seu próprio modo de conhecer e ser, além de suas habilidades cognitivas individuais.
3. Cozinhando em família
Cozinhando com os pequenos, você desperta o gosto pela culinária, estimula uma alimentação mais saudável, ensina noções de química, responsabilidade, higiene, cuidado, autonomia e respeito ao próximo, e, de quebra, compartilhar deliciosos e divertidos momentos! Além disso, a brincadeira de fazer comidinha é uma prática comum entre crianças de diferentes lugares, culturas e gerações, sendo um dos primeiros caminhos, pelos quais os pequenos entram no mundo da brincadeira simbólica.
4. Perguntas e respostas
Desafios e jogos de perguntas e respostas para crianças são os preferidos dos pequenos que já estão em idade escolar, especialmente a partir dos 6 anos, quando noções de regras estão em pleno desenvolvimento. Além de ser um jogo super divertido – até mesmo para nós, adultos – ao se depararem com uma questão que lhes chamem mais a atenção, os pequenos podem buscar por si mesmos a ampliação destes conceitos pelos meios que tiverem acesso, seja pela internet, pelos livros, ou por meio de uma boa conversa.
Os pais têm um papel fundamental no
desenvolvimento dos filhos
Muitos pais sentem dificuldades de encontrar o
limite entre cuidar e superproteger os filhos. Desde a gestação, a maioria dos
pais se preocupa com o desenvolvimento físico, mental, emocional e social da
criança, mas o equilíbrio é a medida certa para que as coisas sigam seu curso
natural.
No início da vida dos filhos, os pais precisam
fazer muitas coisas por eles, para garantir-lhes a sobrevivência, mas permitir
pequenas ações de independência ajuda-os a vencer na vida futura. Elas precisam
aprender a cuidar de si, para depois também cuidar do outro. A aprendizagem acontece
pelos exemplos e estímulos dos pais.
Como os pais podem estimular o desenvolvimento
dos filhos
Para buscar e estimular uma atitude de
autonomia, os pais precisam observar o ritmo de cada um com relação à
independência, mas se as crianças não buscam isso ou se buscam em excesso, com
certeza precisam de uma verificação. Acredite: as crianças deixam fraldas,
mamadeiras e chupetas mesmo que os pais queiram ou não; a atitude dos
progenitores pode contribuir para que seja na forma e no tempo corretos.
Não podemos definir a idade, mas em torno de
dois anos podem ser delegadas tarefas dentro de casa, aumentando a complexidade
diante das respostas das crianças. Um fator importante nessa delegação é
colocar limites para que os filhos não mandem nos pais em vez de obedecer-lhes.
Capacidade cognitiva
Uma pesquisa na Pensilvânia mostrou que as
crianças que tinham o QI mais alto tiveram brinquedos para se divertir, livros
para aprender e atenção dos pais para se sentirem amadas. Os pais também
cooperam com o desenvolvimento mental quando cuidam da alimentação dos filhos,
porque isso ajuda a aumentar a capacidade cognitiva delas.
Desenvolvimento emocional
Os pais têm papel fundamental no
desenvolvimento emocional das crianças, pois elas precisam de amor e carinho
para desenvolver sua capacidade afetiva e de diálogo para melhorar a linguagem
e brincar para aumentar a capacidade de imaginação.
No que diz respeito ao desenvolvimento
neurológico, principalmente o andar e falar, o apoio emocional e a contratação
de profissional especializado, quando necessário, ajuda a superar barreiras ou
evitá-las. Ofereça estímulos, mas respeite os limites de cada um.
Desenvolvimento escolar
Com relação ao desenvolvimento escolar, os pais
podem ajudar quando verificam as lições diariamente, dialogam sobre o que
acontece na escola, cooperam nos deveres de casa sem fazer por eles, participam
das reuniões para saber a opinião dos professores, apoiam no estudo para as
provas, procuram um professor particular quando as dificuldades são maiores que
a capacidade da criança. Para um bom desempenho escolar, é preciso disciplina,
portanto, as crianças precisam ter horário de estudo, não faltar às aulas sem
motivo real entre outras coisas.
Desenvolvimento social
O desenvolvimento social é fator de sucesso na
futura carreira e convivência dessas crianças com outras pessoas; portanto,
elas precisam aprender a interagir, relacionar-se e comunicar-se. Os pais
contribuem quando motivam as crianças a expressar sentimentos, ideias e
sensações.
Por maiores que sejam as suas expectativas, não
se deixem dominar por tabelas que indiquem níveis para maturidade física,
mental e emocional das crianças, pois a maioria alcançará o desenvolvimento
desejado se puder contar com o carinho dos pais e os estímulos da aprendizagem.
"Ainda que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor sou como o bronze que soa ou o sino que bate... mesmo que tivesse toda a fé a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, não serei nada". (Paulo, carta aos Coríntios, Cap. 13).
Sou professora formada em Educação Infantil e Séries Iniciais. Pós graduada em Psicopedagogia.
Senhor Deus, venho a Tua presença pedir a Tua benção. Sou professora Senhor, e rogo a Ti: dá-me Teu amor para viver intensamente a minha vocação.
Que eu possa fazer a diferença na vida de meus alunos.Que meus ensinamentos os acompanhe por toda a vida, sendo que minhas palavras lhes sejam úteis e importantes em todas as ocasiões.
Que eu possa transmitir conhecimento, valores e vida. Nesta oração peço que toque no coração dos meus superiores para que valorizem a importância do trabalho de minha categoria.
Que eu possa me orgulhar do meu trabalho e que a sociedade possa se orgulhar de mim.
Obrigado Senhor...
(Oração retirada do livro: Orações para todos os momentos de Cristina Marques)