Educando com Amor...

20 de out. de 2020

A importância da Pré-escola (Parte2)

 Uma boa pré-escola deve:

- Ser aprovada pela secretaria de educação;

- Ser devidamente regularizada e fiscalizada;

- Ter amplo espaço externo, com variedade de recursos para recreação

ser limpa e organizada;

- Ter salas adequadas para idades diferentes, que devem ser limpas, arejadas, amplas e decoradas para melhor estimulação;

- Ter recursos pedagógicos variados e organizados: brinquedos, jogos, ambientes de estimulação, atividades extra-curriculares;

- Ter professores experientes formados em magistério e/ou pedagogia;

-Ter cozinha e refeitório limpos e amplos;

-Ter funcionários para limpeza: cozinha e secretaria;

-Apresentar planos pedagógicos organizados e coerentes com as idades das crianças;

- Ter atendimento e boa comunicação com os pais;

  


     Muitas pré-escolas se preocupam somente com a alfabetização da criança, mas é muito importante que a pré-escola se preocupe primeiramente com o desenvolvimento do período preparatório, com a estimulação de todos os pré-requisitos que já descrevemos. A escola não deve pular as etapas do desenvolvimento, isso é extremamente prejudicial e trará consequências futuras para a criança, nas áreas pedagógica, emocional ou social. Para ser alfabetizada, uma criança precisa estar madura em todos os sentidos, pois o processo de alfabetização apresenta novas etapas, e a criança deve estar preparada para vencê-las. É importante ressaltar que pré-escola não é um “depósito de crianças”, onde as crianças ficam para que os pais possam trabalhar. A pré-escola tem um papel importantíssimo no preparo da criança para a alfabetização e deve cumprir este papel com competência. 

    É o início da formação da criança, é onde ela vai ter o primeiro contato com o processo de aprendizagem, que será a base para todos os anos de escola que ela terá no futuro. Esse contato deverá ser agradável e prazeroso, para que não gere traumas futuros. No período preparatório, a família e a escola devem caminhar juntas, auxiliando uma à outra mutuamente. A família deve estimular a criança, ajudá-la com as tarefas, participar das reuniões, estar em contato com os professores, interessar-se pela vida escolar da criança.

    Para finalizar, a escolha de uma pré-escola, não é tarefa fácil, por isso os pais devem pesquisar muito, conhecer o maior número possível de pré-escolas, levando em consideração não só as suas expectativas em relação à escola, mas principalmente as da criança, procurando por uma boa escola, que seja adequada às necessidades dos seus filhos, que ofereça bom ambiente e bons serviços. É importante lembrar que a pré-escola é o começo da longa caminhada escolar de seus filhos, por isso, deve ser um bom começo, que proporcione alegria e satisfação para a criança, afinal... “a primeira professora a gente nunca esquece.”


Fonte: https://www.guiadobebe.com.br/a-importancia-da-pre-escola/ 

As imagens para ilustrar o texto, foram retiradas do Google Sala de Aula, onde as crianças elaboraram a escrita do nome. Atividade do dia 17/08/2020. Crianças que em 2021 frequentarão a Pré-escola. 


14 de out. de 2020

A importância da Pré-escola (Parte 1)

 

Alfabetização a princípio significa o domínio da leitura e da escrita, mas esse domínio é na verdade a conclusão de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento, tornando-se então preparada para a aquisição da leitura e da escrita. Essas etapas compõem a chamada "fase pré-escolar" ou "período preparatório". 


O processo de alfabetização, é bastante complexo para a criança, por isso a importância de se respeitar o período preparatório, que dará a criança o suporte necessário para que ela prossiga sem apresentar grandes problemas. Uma criança sem o preparo necessário, pode apresentar durante a alfabetização, dificuldades relacionadas à coordenação motora fina e à orientação espacial, não sabendo por exemplo, segurar o lápis com firmeza, unir as letras enquanto escreve, ou como posicionar a escrita no papel. Pode ainda ter problemas para identificar os fonemas e associá-los aos grafemas. 


Também é possível encontrar crianças que só sabem copiar textos, e durante um ditado, não conseguem escrever. Podemos falar também sobre as dificuldades de interpretação de texto, de compreensão, de raciocínio lógico e ainda nas dificuldades emocionais. Complexos de inferioridade, insegurança, medo de situações novas, medo de ser repreendida, medo de errar, de não corresponder às expectativas dos pais, apatia, indiferença ou indisciplina e revolta, problemas de socialização, baixa auto-estima, e outros. 




O período propício para a alfabetização é entre os 6 ou 7 anos. Segundo Freud, é a chamada "fase latente", quando a criança já não tem mais interesses relacionados à descoberta do próprio corpo e do sexo oposto, bem como suas relações, e pode ter toda a sua atenção voltada para a aprendizagem por que esses interesses só voltam a se manifestar na puberdade. O processo de alfabetização pode chegar à 2 anos dependendo da maturidade, do preparo, do ritmo da criança e do quanto foi estimulada. Este é o período adequado para que a criança tenha completo domínio da leitura e da escrita, havendo a necessidade daí por diante do aperfeiçoamento da ortografia, da gramática e a estimulação constante da compreensão, interpretação e produção de textos. Além de tudo isso, uma boa alimentação, boa saúde, tempo de sono respeitado com horários regulares e um ambiente de tranquilidade, segurança e amor entre a família, intergração entre a família e a escola, facilitam muito a superação do período de alfabetização com bastante êxito.

 


Falando agora do período preparatório, precisamos levar em consideração que para ser alfabetizada, uma criança precisa antes de tudo ter uma auto-estima elevada, precisa estar bem emocionalmente, ter segurança e auto-confiança, para poder enfrentar as dificuldades que o processo de alfabetização irão lhe impor. Além disso, a criança precisa apresentar características de socialização. Seja qual for o seu temperamento, ela deve saber se portar em grupo, respeitar as pessoas, saber quais são seus limites, ter disciplina, estabelecer boa comunicação, ir aos poucos adquirindo independência e responsabilidade, saber ganhar e saber perder, ter boas maneiras, etc. Depois disso, a criança deve apresentar um bom desenvolvimento motor e dominância lateral definida. Isso significa que ela deve brincar muito, exercitar-se através de jogos e brincadeiras que estimulem as percepções sensoriais (gustativa, olfativa, visual, tátil e auditiva). Deve dominar seus movimentos corporais com habilidade e segurança, deve conhecer seu corpo, seus limites, ter postura, equilíbrio, reflexos e raciocínio lógico bem desenvolvidos. Por isso a importância das, brincadeiras de rua, de jogar bola, andar de bicicleta. rolar na grama, brincar com areia, nadar, correr, pular, etc. Isso é o que chamamos de coordenação motora global. O próximo passo, é o desenvolvimento da coordenação motora fina. A criança se desenvolve nesse sentido quando desenha ou pinta com todos os tipos de lápis, pincéis, quando usa tesouras ou quando pinta com os próprios dedos. Quando rasga, amassa ou pica papéis, quando brinca com jogos de encaixar e montar, enfim, são atividades que limitam-se mais ao uso das mãos, associadas ao raciocínio, à percepção sensorial e à concentração. 


Também são pré-requisitos importantes o desenvolvimento da capacidade de concentração, o desenvolvimento da memória e do raciocínio lógico e abstrato. Estes podem ser aprimorados com brinquedos e programas educativos, músicas, histórias, filmes infantis, livros, conversas informais, e tantas outros recursos. Toda e qualquer atividade estimula o cérebro, e quanto mais estimulado, melhor é o desempenho da criança em todo o processo de aprendizagem. Além de tudo isso a criança precisa sem dúvida apresentar bom desenvolvimento físico e boa saúde. Por causa de todo esse aprendizado é importante que as crianças frequentem a pré-escola. Os pais devem estar atentos quanto a escolha de uma, por que muitas não tem a aprovação da secretaria de educação do município. São as conhecidas escolas de "fundo de quintal", onde não existem os recursos necessários para todo o desenvolvimento do período preparatório.


Fonte: https://www.guiadobebe.com.br/a-importancia-da-pre-escola/ 

As imagens para ilustrar o texto, foram retiradas do Google Sala de Aula, onde as crianças elaboraram a escrita do nome. Atividade do dia 17/08/2020. Crianças que em 2021 frequentarão a Pré-escola. 


6 de out. de 2020

A importância do desenho para o aprendizado e a evolução da escrita

 



 

Como a família pode perceber e ajudar a criança, na questão do bullying

Como posso definir o que é bullying?

 Mesmo dentro das escolas e envolvendo profissionais capacitados, é comum ter dificuldade para definir o que realmente é bullying. Mas alguns conceitos simples podem ajudá-lo. Vamos lá! Para haver bullying, é preciso que haja pelo menos duas pessoas envolvidas: o bully e a vítima. Os bullies normalmente gostam de se sentir mais fortes e superiores, demonstram poder sobre os outros e usam esse poder para machucar, física ou verbalmente, sem nenhum motivo.

O que é cyberbullying?

As próprias crianças geralmente não percebem o que é cyberbullying. O cyberbullying inclui enviar mensagens ou imagens más, vulgares ou ameaçadoras; postar informação particular sobre outra pessoa; fingir ser uma outra pessoa a fim de fazer com que o outro se sinta mal; e intencionalmente excluir alguém de um grupo on-line.  Estes atos são tão prejudiciais quanto a violência física e não podem ser tolerados.

Qual é meu papel como pai para combater o bullying?

 Seja um bom exemplo de educação e liderança. Seus filhos precisam ouvir explicitamente de você que não é normal, “tudo bem”, ou tolerável que eles pratiquem bullying, sofram bullying ou fiquem assistindo outras crianças sofrerem bullying. Embora nunca seja responsabilidade de uma criança se colocar em perigo, geralmente elas podem amenizar uma situação de bullying gritando: "Para!".

Gaste alguns minutos todos os dias perguntando sobre como seus filhos passam seus dias na escola e na vizinhança, o que eles fazem entre as aulas e no recreio, com quem lancham, com quem brincam. Lembre-se de ensinar seu filho sobre o que fazer caso sofra bullying: procure um adulto, diga para o agressor parar, afaste-se, ignore o bully e procure outra pessoa para brincar. É importante também identificar sinais de mudança de comportamento. A maioria das crianças não fala para ninguém (especialmente adultos) que sofreram bullying.


Como me envolver mais com a escola do meu filho para evitar o bullying?

Ajude a escola do seu filho a lidar efetivamente com o bullying.  Se seu filho sofreu ou não bullying, você precisa saber o que a escola dele faz para combater o bullying. A pesquisa mostra que as políticas de “tolerância zero” não são efetivas. O que funciona melhor é programas educacionais contínuos que ajudem a criar um clima emocional sadio na escola.

O que fazer quando meu filho sofre bullying?

É importante que você não aja precipitadamente. Reúna o máximo de informações possíveis – quando, onde, quem – , alerte a escola e marque uma reunião. Avalie se a presença do seu filho vai ajudar. Pergunte qual a política de bullying da escola e mantenha a calma durante a reunião, escute o que eles têm a dizer. Peça providências e aconselhe seu filho a não ficar sozinho em lugares vulneráveis. Marque um novo encontro para daí a uma semana. Converse muito com seu filho e mostre que não há nada de errado com ele. Tente construir autoconfiança no seu filho e ajudar na autoestima. Mantenha a comunicação com a escola, mesmo se o bullying parar – eles precisam saber se o que fizeram realmente funcionou.

Devo abordar uma criança que pratique bullying? 

Nunca aborde diretamente a criança, a não ser que você presencie o bullying e precise intervir. Essa situação pode acontecer no parquinho, ou no playground e aí, sim, você pode falar que aquilo não é legal. Quando for na escola, sempre procure o professor, coordenação ou orientação educacional.

 O que posso fazer em casa para ajudar meu filho que sofre bullying?

 Assegure-se de que ele tenha em casa todo o amor e apoio de que precisa e esteja a seu lado, transmitindo ainda mais segurança do que faria normalmente. Ouça tudo o que ele tem a dizer, com calma, muita calma! Incentive seu filho a fazer amizades e convide seus amigos para irem à sua casa ou fazer programas juntos.

Devo falar com os pais de outra criança que pratique bullying? 

A não ser em casos muito particulares, você não deve falar com os pais da criança que está fazendo bullying com seu filho. Deixe que a escola intervenha, notificando esses pais e exigindo sua presença na escola. Você não sabe que tipo de pais vai encontrar e, é bom lembrar, “a maçã nunca cai muito longe do pé”.

Caso você seja amigo dos pais da criança, aí sim você poderá conversar com eles, dizendo o que vem observando. Procure não falar a palavra bullying, só mostre sua preocupação com o que vem acontecendo. Esteja preparado para a reação dos pais, eles podem negar e ficar agressivos, pois muitos não aceitam comportamento negativo dos filhos.

E se o meu filho implorar para não comentar com ninguém sobre o problema?

Muitas crianças têm medo de que se outras crianças souberem que elas falaram com o professor ou com os pais, o problema se agravará. Quando o seu filho não corre risco de agressão física, está sofrendo apenas bullying verbal e você sente que a autoestima dele não está sendo comprometida, talvez seja interessante fazer o que ele pede. Muitas crianças passam por situações de bullying pontual ou temporário. Mas estabeleça um plano para ajudá-lo a lidar com a situação e elevar a autoestima. Compre livros e pesquise sobre bullying, converse com ele e mantenha um canal aberto de comunicação para saber e acompanhar o que acontece.

Quando você percebe um problema maior, esteja preparado para intervir. É uma boa ideia falar com o professor ou professora de seu filho (ainda que seja confidencialmente). Essa providência normalmente é suficiente para ajudar seu filho, mesmo sem intervenção direta. Mas esteja atento: se ocorrer bullying físico, ainda que moderado, ou você perceber que seu filho tem apresentado oscilações de humor ou de comportamento, tome uma atitude imediatamente!

 Fonte: Livro Cuidado! Proteja seus filhos dos Bullies, de Deborah Carpenter e Christopher Ferguson, Ed. Butterfly, São Paulo, 2011

Que sinais indicam que meu filho está praticando bullying na escola?

É difícil quando você percebe que seu filho pode praticar bullying com colegas. Mas você pode ajudá-lo! Fique atento! Alguns desses sinais podem ser a necessidade de estar o tempo todo no controle das situações e frustrar-se facilmente, culpar outras pessoas pelos seus atos ou precisar vencer sempre, sendo o melhor em tudo. Também é possível que quem pratica bullying tenha pouca habilidade social ou interpessoal ou tenha amigos que são má influência e não demonstre remorso por atitudes ou comportamentos negativos.

 É hora também de refletir sobre o ambiente em casa. A criança vem presenciando agressões e comportamentos negativos entre os pais? Vocês estimulam a agressividade como forma de obter aquilo que quer? Pense que as atitudes falam muito mais do que as palavras.

Fonte: https://www.bullyingnaoebrincadeira.com.br/pais-c1kk2

Dicas de literatura: 

1 - https://lunetas.com.br/10-livros-para-ajudar-na-conversa-sobre-bullying-com-as-criancas/  

2- https://livroecafe.com/2017/03/23/livros-infantis-sobre-bullying/